sexta-feira, 9 de agosto de 2013

“Beyond: Duas Almas”
Antevisão

O futuro aqui e agora



Ainda que com data de lançamento marcada para o início de outubro, a equipa da Rua de Baixo já teve o privilégio de sentir em primeira mão as emoções de “Beyond: Duas Almas”, um exclusivo PS3 que representa a mais recente e aliciante aventura em forma de jogo de consola da responsabilidade dos Estúdios “Quantic Team”.

Depois do aclamado “Heavy Rain”, David Cage volta à carga e assume as rédeas do argumento e realização de “Beyond: Duas Almas” mas desta vez os patamares de exigência são mais ambiciosos.
Mas que um simples jogo de consola, “Beyond: Duas Almas” tem a ousadia de virar mais um importante capítulo na evolução do conceito de entretenimento e encurta a linha que separa a sétima arte dos videojogos exibindo um novo motor gráfico, uma aventura envolvente e sugestiva, características sinónimas de inúmeras horas de puro prazer.

O elenco do jogo é formado pelas estrelas de Hollywood Ellen Page e William Dafoe que assumem os personagens de Jodie Holmes, uma rapariga com poderes sobrenaturais e que tem como companhia uma entidade invisível, e Nathan Dawkins, um cientista que estuda a estranha ligação entre a racionalidade e o transcendente. Quanto à própria narrativa será um género de puzzle onde a ordem cronológica não entra nas contas.



Nos dois blocos de jogo que tivemos acesso, sentimos que estamos perante um jogo charneira em termos de desenvolvimentos técnicos onde a captação de movimentos e as expressões faciais dos protagonistas atingem níveis de “perfeição” até hoje nunca vistos. Com isso o jogo ganha mais emoção e o jogador sente-se parte da cena em si mesma.

O game play é de um realismo assinalável e torna impercetíveis as passagens entre a “normal” narrativa e as cut scenes. Outra característica que eleva os níveis de emoção e veracidade é a utilização de uma abordagem visual em forma de “câmara subjetiva” levando o jogador, literalmente, para dentro do ecrã.

“Beyond: Duas Almas” assume-se como um limite dentro das próprias fronteiras entre realidade e virtual e promete deixar muitas almas boquiabertas. Agora, resta (des)esperar até outubro.

In Rua de Baixo

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