“Don’t think about making art, just get it done. Let everyone else decide if it’s good or bad, whether they love it or hate it. While they are deciding, make even more art.” Andy Warhol
terça-feira, 31 de maio de 2016
4ª Edição da Noite da Literatura Europeia
DEZ LITERATURAS, DEZ ESPAÇOS, UMA NOITE ÚNICA
A realizar no dia 4 de junho, sábado, em plenas Festas de Lisboa, A Noite da Literatura Europeia apresenta o serão literário mais popular da capital lisboeta. Organizada por vários institutos culturais europeus sediados em Lisboa e pelas embaixadas representativas, este evento decorre, entre as 19h às 24h, em vários espaços emblemáticos da zona do Carmo/Trindade.
Durante este serão, terão lugar leituras, por 14 atores portugueses, de excertos de obras de dez escritores europeus. As sessões, de entrada livre, têm a duração de dez a 15 minutos e repetem-se de meia em meia hora, para o público poder assistir a todas as sessões nos diversos espaços.
Nesta que é a 4ª edição da noite mais literária de Lisboa, há prosa e poesia para todos os gostos. “Sophia, a morte e eu”, romance de estreia do músico e escritor Thees Uhlmann (Alemanha), aborda as questões da morte, do amor e da amizade através de uma divertida road trip. “O leque arrepiado”, primeiro livro de contos da galardoada escritora Ann Cotten (Áustria), reflete sobre a vida e a arte, um tema transversal à sua obra. “Quando D. Quixote morreu”, do multipremiado escritor Andrés Trapiello (Espanha), é um romance histórico sobre todos os que conheceram D. Quixote em vida e que, por isso, deixaram de ser anónimos, enquanto o romance ficcional “A estação da sombra”, da escritora Léonora Miano (França), expõe com crueza as relações entre África e a Europa.
A Noite da Literatura Europeia viaja de África para o norte da Europa com “O cometa na terra dos Mumins”, de Tove Jansson (Finlândia), numa viagem à fantasia infantil finlandesa, com direito a estrelas cadentes, cometas e trolls. “Morro como país”, o primeiro texto narrativo do célebre dramaturgo Dimitris Dimitriadis (Grécia), aborda temas como a pátria e a identidade do povo grego, num texto simultaneamente doloroso e teatral. “Memoriais sobre o caso Schumann”, de Filippo Tuena (Itália), é um documentário a múltiplas vozes, dos últimos três anos de vida do compositor Robert Schumann, passados num hospital psiquiátrico. Por fim, o romance “As primeiras coisas”, de Bruno Vieira do Amaral (Portugal), encerra a secção de prosa desta noite, com a descoberta do bairro Amélia e dos seus habitantes, um mundo onde cabe toda a humanidade.
Na área da poesia, a antologia “Poetas checos contemporâneos” (República Checa), uma antologia bilingue, em português e checo, dá a conhecer dez poetas checos, sendo o galardoado Jakub Řehák o autor lido neste serão. Já “Seleção de poemas” (fantomateca) de Nicolae Prelipceanu (Roménia), dedica-se exclusivamente a desvendar a obra do poeta, prosador e jornalista romeno.
As sessões de leitura decorrem em locais como a Sala de Extrações da Lotaria da Santa Casa da Misericórdia, o Teatro da Trindade Inatel, ou ainda o Vertigo Café, entre outros espaços, onde atores como Paulo Pires, Mónica Calle ou Pedro Lima vão dar voz, com alma e inspiração, às palavras dos dez autores europeus.
A Noite da Literatura Europeia é uma iniciativa organizada pela EUNIC Portugal, uma rede de institutos culturais e embaixadas, com o patrocínio da Representação da Comissão Europeia em Portugal.
In Rua de Baixo
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